sexta-feira, 12 de setembro de 2008

As coisas do meu irmão...

PARA REFLETIR UM POUCO:

IDEOLOGIAS E CONVICÇÕES

Quando somos jovens temos aquela visão sonhadora, de que com tudo que sabemos e que podemos, ou melhor, com o que achamos que sabemos e podemos, iremos fazer a diferença e de que as soluções para tantas sacanagens e injustiças estão em nossas mãos.

Aí nos damos conta, em razão do caminhar da vida, de que devemos seguir uma carreira profissional, esta que terá como critério de escolha, nossas características mais evidentes, tais como, nossas ideologias e convicções.

Durante esta jornada profissional, um dia, acabaremos por nos deparar com as injustiças, e elas teremos que engolir, bem como as sacanagens que teremos que fingir que não as vemos.

Neste momento da vida, pensaremos que tanto faz como fez, que a vida é desse jeito mesmo, repleta de peripécias, e é ai que fechamos os olhos para o que não queremos ver e ignoramos, para que a consciência não se sinta responsável.

Muitas pessoas atualmente vivem desta forma, conformam-se com as coisas da maneira como elas são. Raros, são aqueles que lutam pelos seus ideais, que diante de um mundo injustiçado, sombrio, colocam-se a frente daqueles que não conseguem levantar e lutar.

Aquele que quer ser diferente deve lutar pelo o que acredita, ser ousado, independente de que isto para muitos, seja apenas uma bobagem ou perca de tempo.

Ninguém vencerá, aceitando de imediato o que lhe é imposto, deve-se opinar, discutir, avaliar as situações que se encontram a frente.

Não podemos de forma alguma abandonar nossas ideologias e convicções, pois a vida algum dia irá colocá-las a prova.

O que deixaremos para as futuras gerações se apenas nos conformarmos com os acontecimentos e não lutarmos por aquilo que acreditamos?

Qual será a visão que nossos filhos terão sobre o mundo?

Não podemos viver sem ideologias e convicções, portanto coloque-as em pauta, e não fique soterrando-as de incertezas por medo de arriscar.

Se você cair, veja pelo lado positivo, você saberá o peso do fracasso e terá mais motivos para levantar e tentar mais uma vez, é isso que dará forças para não desistir.

Por fim, não podemos esquecer que nada neste mundo é absolutamente bom ou ruim e que independente do que iremos defender, teremos que pagar por nossas escolhas.

Luiz Gustavo Thomsen (acadêmico do curso de Direito e irmão da autora deste blog)